sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Abandono?

Abandono?
Nunca!
Abandono não!
Não sou dono
Desse abandono
Meu Amor!

Abandono?
Gosto do Teu…
Quando no leito
Lânguida, estendida,
Parecendo até mais comprida,
Te abandonas às minhas carícias
Me procuras, nua…

Me Abraças
E enlaças
Beijando-me
No meu ventre…
Á maneira Tua
Deixando-me, de desejo,
Louco
Preparando-nos
Para que em Ti entre
Aquilo que beijavas há pouco

Abandono?
Desse gosto
Esse amo
Esse quero
O abandono do Teu corpo
Que è dono do Corpo Meu

Por isso,
Meu Amor acredita,
Que tenho em meu corpo gravado
Teu corpo sobre o meu… abandonado!

Rosebud

Sem comentários:

Enviar um comentário